Quando a gente pensa que acabou...
Foram três meses voltados a um evento. Em todo lugar, bancas de jornal, na Internet, na televisão, nas filas de banco, padaria, supermercado (e o caralho a quatro!), o assunto estendia somente a Big Brother Brasil. Para muitos a sensação do momento, para poucos o inferno na terra. Quando a gente pensa que acabou, o pior está por vir: aguentar aspirante a famoso, isto é, BBBs em tudo que é lugar. De fato, um ponto positivo na ótica machista é a "importantíssima" função social de definir quem será a próxima capa da Playboy ou Sexy (obs: vide Playboy da Fani,
recomendo!!!). Entretanto, o curso negativo desse programa é fazer as pessoas engolirem na programação de todos os canais e principalmente na Globo, a tentativa ostensiva dos ex-participantes vislumbrados a possuírem a fama, acharem que são atores, comediantes ou modelos e aparecerem em tudo que é programa. Haja paciência! As pessoas antes de quererem ser alguém de fato, querem mesmo é ser famosas. A cada dia parece que as pessoas sentem mais necessidade de serem aceitas pelos outros, sei lá, o brasileiro deve ter um problema crónico de auto-estima ou deve ter muita para querer demonstra-lá para Deus e o mundo. Programas como o BBB devem sim existir, pois é entretenimento, falta é as pessoas terem senso crítico para saberem dosar as coisas. Parafraseando Marx: "a televisão no Brasil é o ópio do povo"(Fanfarrices à parte). O problema é o reverso que as coisas tomam no Brasil. A guerra civil no Rio de Janeiro continua, nunca morreu tanta gente de bala perdida como neste ano, os deputados aprovaram aumentos do próprio salário no início do ano e nós?! Enquanto isso, as pessoas preocupados se um "zé mané" chamado Alemão vai ou não ganhar 1 milhão de reais e se no final do programa vai, ainda, "pegar" uma baita loira gostosa. A comoção nacional para este tipo de assunto é um fenomeno inacreditável, agora, para aquilo que realmente nos atinge...Gostaria de ver esse entusiasmo sendo usado para sanar nossos problemas sociais, por isso Brasília é um verdadeiro "parque de diversões" cuja 99,9% da população não pode "brincar". Conforta saber que uma hora dessas o Alemão deve estar rindo dos "otários" que o presentearam, via Internet, ligações e msm de celulares, com 1 milhão a troco de que: andar semi-nu, beber, fumar e "coçar" o dia inteiro dentro de uma casa isolada do mundo. Que original! Falta senso crítico galera! No primeiro paredão a Rede Globo arrecadou aproximadamente 4 milhões de reais, algumas fontes dizem que no paredão mais disputado a quantia arrecadada foi quase 19 milhões. Olha que bacana, nós ("tropicais sensacionais") acabamos de criar o efeito Robin Hood ao inverso, dá mais para quem já tem muito! No Brasil é latente a "síndrome do Big Brother", agora deu para todo mundo querer ser famoso, aparecer. Está em alta agora a modelo (ela se intitula assim) Sheila Almeida que posou para a Revista Sexy deste mês, a garota colocou 1200ml de silicone, te pergunto para quê? Ontem vi uma entrevista com a senhorita Almeida, ela não consegue nem falar português. Quando disse quanto de silicone colocou no corpo de vez falar mililitros, disse "kilomegramas", disse que almeja entrar no Guinnes Book, cujo nome do livro custou a pronunciar. Sem mencionar a onda funk carioca e "breganeja" entre outros.
2 comentários:
bem só gostaria de complementar o lance do "triangulo" que rolou nesse BBB. Acho que se não tivesse ocorrido isso na casa, seria mto dificil o Diego ter ganhado. Pois com o desmanche do triangulo, o Diego ficou como um 'coitado' e isso, querendo ou não, comoveu o público.
Isso tudo já tava armado...
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